Testemunhos

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Maria Durão

Maria Durão

Desde o meu primeiro dia de trabalho, como técnica de emprego no Apoio à Vida, em Dezembro de 2005, tinha o desejo de montar um projecto de formação e capacitação para as utentes acompanhadas pela instituição.

O sonho era um projecto de formação numa área profissional que fosse útil para o "público-alvo" que tinha diariamente diante de mim. O acompanhamento anual a cerca de 100 utentes com semelhanças a nível social permitiu perceber que existia uma tendência no que diz respeito à área profissional. Era evidente que a área dos serviços domésticos se impunha, tanto pelo número de candidatas que queriam trabalhar nesta área como pelos telefonemas que me começavam a chegar de empregadoras necessitadas de uma ajuda em casa.

Não sei dizer exactamente o que permitiu que, de repente, se pusesse de pé o projecto da Escola de Talentos. Mas tenho a certeza de algumas coisas sem as quais tal não teria sido possível: a colaboração de toda a Equipa e da Direcção do Apoio à Vida, o apoio do Barclays, a disponibilidade de quem ficou a assegurar a gestão da escola e o envolvimento de tantas formadoras voluntárias que, de imediato, receberam a ideia deste projecto com grande entusiasmo e que, com uma enorme generosidade, ofereceram o seu tempo.

Para mim, a coisa mais importante que retiro de todo este caminho de construção é que sem unidade não há criatividade.